domingo, 13 de abril de 2008

como fazer uma espada do modo mas facio

Pegue um quadrado de alumínio e corte em forma de faca só que maior uns 78 sentimetros pegue 2 pedassos de madeira corte um no meio outro em cima encaxe o alumínio no meio e em cima da madeira e pronto ta feito sua espada não fica igual a katana ali em baixo

essa é a verdadeira katana que todos queriam ter


historia da espada e como fazer

Sanjô Kokaji MunechikaPrimeiro espadeiro que se tem notícia
Espada
História
Não se tem idéia de quando surgiu a primeira espada japonesa, mas os documentos nos provam que no período Jokoto ( aproximadamente século IV a X ) a “espada japonesa”, se assim podemos dizer, surgiu na região Honshu – Japão; Sua forma era reta e curta tendo corte de ambos os lados ( Kem ).
No período seguinte, Koto ( século X a XVI ), a espada adquiriu aquilo que hoje chamamos de “a forma única de espada japonesa”, onde ela tinha uma leveza e uma curvatura acentuada , pois foi um período de sucessivas guerras e seu uso era constante.
Após isso, no período Shinto (século XVI a XVIII ) a espada ficou um pouco mais pesada e mais larga, também conhecida como “A Espada Nova”.
No período Shinshinto ( século XVIII e XVIII ) a espada se definiu na sua forma e no seu comprimento.
Finalmente no período moderno, Guendaito ( XVIV até os dias atuais ), foram fabricadas sem muita arte uma quantidade enorme de espadas para guerra moderna onde decaiu muito a sua forma artesanal, mas muitos artesãos conseguiram manter a tradição de mestre a discípulo até chegar ao Brasil.
Inicialmente no período Koto havia as cinco tradições chamadas Gokaden, que levava o nome das regiões onde eram feitas pelos seus artesãos:
» Primeiro: Soshu; » Segundo: Bizen; » Terceiro: Yamato; » Quarto: Yamashiro » Quinto: Mino
Dessas cinco escolas se espalharam os vários estilos e mestres que chegaram até os dias de hoje, mantendo uma pequena diferença na maneira de preparar o aço e temperar a espada.
A Espada Japonesa no Brasil
Com a vinda da imigração japonesa ao Brasil, veio para região de São Paulo muito da arte oriental e seus costumes. Vieram vários mestres das Artes Marciais, dentre eles Shikan Akamine (Karate), Juichi Sagara (Karate), Ono (Judô), Kihara (Judô), Ogawa (Judô) e também vários mestres de Kendo e artesãos, dentre eles os artesãos Kuniu Oda, Shioski Oura e o senhor Kikushi (que não teve discípulos).
Em 1972, Benedito Nelson, admirador da cultura japonesa, na época Kuro-obi de Judô e Karate Shotokan e Goju-Ryu, indo visitar um amigo japonês, Haruo Matsuo, viu uma espada feita de mola, sem têmpera e a achou linda. Como já era mecânico da Aeronáutica e ferramenteiro, procurou imediatamente fazer uma espada japonesa. Por mais que tentasse não conseguia descobrir os segredos da têmpera japonesa até que um dia em 1975 visitando uns amigos no bairro da Liberdade e comentando sobre esse assunto, ouviu falar que havia um japonês que fazia espadas autênticas ali na Liberdade, chamado Kuniu Oda . Entrando em contato com o senhor Kuniu Oda, Benedito Nelson aprendeu a temperar espada pelo sistema japonês.
Dois anos depois ficou sabendo num campeonato de Karate que existia em Suzano, interior paulistano, um outro japonês chamado Shiouske Oura que também fazia espada e era professor de esgrima (Kendo). Antes de ir para casa dele leu uma reportagem numa revista sobre o senhor Laerte Otaiano , polidor de espada antiga, como tinha seu endereço, foi até a casa dele e ele disse que era aluno de polimento de espadas do senhor Oura e deu o endereço, além ensinar algumas coisas sobre espada antiga. Chegando na residência do senhor Oura, foi bem recebido por ele, que o ensinou a caldear aço , isto é, fazer as dobras sucessivas do aço.
Se Benedito Nelson aprendeu a temperar com o senhor Oda, aprendeu o caldeamento com o senhor Oura, além do acabamento e a assinatura. Hoje mantém os ensinamentos para alguns alunos no Rio de Janeiro.
O senhor Oura seguia a tradição Bizen com o nome de artesão Guenryu Sukemune. O senhor Oda, seguia a tradição Soshu, tinha o nome de artesão Guenshoan Kunihiro. Os dois cederam uma letra do nome de cada um e o senhor Benedito passou a ter como nome de artesão o nome: Kurokaji Sukehiro.
Kuro : pretoKaji : espadeiro Kurokaji : espadeiro negro
Suke : OuraHiro : OdaSukehiro : grande ajuda
Kurokaji Sukehiro tem uma escola no Rio de Janeiro e iniciou seu aprendizado em 1975 e até os dias de hoje,nesses 28 anos, fez mais de 300 espadas usando a têmpera ondulada ( Notare ) e irregular ( Midare ).
Kuniu Oda
Assinatura de Oda


Shioski Oura
Assinatura de Oura

Têmpera
A espada japonesa se iniciou no século 12 onde havia grande dificuldade em se obter aço, por esse motivo o minério de ferro que na natureza possui de 3,5 a 5% de carbono era martelado sucessivamente por um longo período até se tornar uma massa que hoje conhecemos como ferro fundido, em japopnês, Tamahagane , que nada mais é do que uma mistura de carbono e ferro. Após obter isso, o ferreiro ( Kaji ) dobrava o aço, caldeando-o por umas 12 vezes consecutivas, onde diminuía a quantidade de carbono até o ponto de 0,60 a 0,45% que hoje conhecemos pelo sistema adotado no mundo de SAE 1.045 ou 1.060 .
O Aço obtido dessa forma apresenta uma pele ou textura que forma uns desenhos chamado, Hada, de acordo com o ferreiro existem vários tipos de Hada, como: Itame ( madeira ), Masame ( pedra ), Mokume (raiz ), Oyasugi ( onda ) e Emuji ( poros ). Com este aço já pronto para ser temperado que nada mais é do que endurecido, o armeiro envolve a lâmina com uma massa especial de barro e óxido de ferro e carvão, fazendo um desenho no lado da lâmina cortante, que é a sua marca pessoal, podendo ser reta ( Suguha ), ondulada ( Notare ), irregular ( Midare ) e dente de serra ( Nokogiri ) ou olhos de peixe ( Gunome ).
Após isto, no me de Fevereiro ou Agosto é levado ao fogo quando chega a temperatura de 800o C , é mergulhado na água a uma temperatura ideal, a espada recebe um choque térmico na parte descoberta do gume e o material perlítico se torna martencítico, isto é, duríssimo, dando uma curvatura na lâmina ( Sori ) e agora podemos dizer que a espada já possui uma alma, já nasceu, foi temperada. Onde vemos a luta do fogo com a água e o ar e a terra envolto na espada se tornarem uma única força através da vontade do forjador.
Tipos de Têmpera

Acabamento
Este acabamento tem como finalidade mostrar o tipo de aço e têmpera que a espada possui, pois se o aço for passado em alguma máquina, não se pode apreciar o trabalho esmerado do artífice. Então após a têmpera a espada é passada na pedra grossa ( Arato ), grão SAE 108 ou 110, depois grão SAE 150. Em seguida é passada na pedra mais fina ( Binsui ), grão SAE 250 e 350, depois na pedra Kaisei. Até aqui já podemos notar a beleza dos desenhos da têmpera e sua pele ( Hada ). Para finalizar é passado com a ponta dos dedos uma pedra finíssima grão SAE 1.500 a 3.000 ( Nagurato ) e na parte de trás da lâmina ela é brunida com uma agulha de aço ( Kanabo ). Antes de tudo isso a lâmina é limada no cabo onde podemos falar que adquire a sua marca digital, chamado Yasurime, cada espadeiro tem a sua marca diferente. Ao término de tudo a espada é examinada e leva uma assinatura no cabo do lado esquerdo ( Mei ), seguindo a tradição de sua escola e do outro lado do cabo ( Uramei ) a data e o local na era em que ela foi feita. Muitas espadas não possuem assinatura por não serem consideradas pelo espadeiro como top de linha ( Jojo ) ou Jô ( boa ), mas sim Shita ( normal ).
Tipos de Hada
Tipos de Ponta
Tipos de Cabo
Montagem
A lâmina pode ser considerada como espada ( Katana ) ou adaga ( Tachi ), esta segunda possui uma maior curvatura e o comprimento de ambas tem que ser maior do que dois shaku ou 60 cm de lâmina fora o comprimento do cabo até 72 cm ou ser uma meia espada ( Wakizashi ), menor que 60 cm até 30 cm. Abaixo disso é considerado faca ( Tanto ). Essas lâminas recebem uma bainha ( Saya ) de madeira finamente laqueada basicamente nas cores preta, marrom ou azul e a empunhadura é envolta com pele de Arraia que por cima leva uma fita de seda que é presa por duas peças do cabo chamado : Fushi e Kashira de aço, bronze, prata, Shibuishi ou Shakudo. Que são desenhados com vários desenhos da natureza ou de animais. A guarda, proteção da mão (Tsuba ) é feito com o mesmo material.
Katana

Tachi
Uso da lâmina
A espada longa ( Katana ) é usada com ambas as mãos onde ela pela maneira que foi feita possui um corte de navalha e uma resistência ao impacto pela sua envergadura, podendo ter um efeito devastador no corpo humano, por exemplo, uma espada se pegar no centro da cabeça de uma pessoa, pode chegar até o meio do seu peito com muita facilidade ou simplesmente cortar um corpo pelo tronco ao meio, transversalmente e na resistência abrir um capacete de aço ao meio. A adaga ( Tachi ) por sua vez usada por cavaleiros, é usada apenas cm uma mão com o cavalo em movimento. Normalmente o guerreiro Samurai carrega duas espadas uma para uso em combate e a segunda para emergência, ou para corrigir seus próprios defeitos num momento de sacrifício, coisa que só era feito para lavar a honra ou não cair prisioneiro. Já houve guerreiros que usaram duas espadas, uma em cada mão ( Nitoryu ).
( Yamato Takeru )
Sanjô Kokaji MunechikaPrimeiro espadeiro que se tem notícia
Espada

História
Não se tem idéia de quando surgiu a primeira espada japonesa, mas os documentos nos provam que no período Jokoto ( aproximadamente século IV a X ) a “espada japonesa”, se assim podemos dizer, surgiu na região Honshu – Japão; Sua forma era reta e curta tendo corte de ambos os lados ( Kem ).
No período seguinte, Koto ( século X a XVI ), a espada adquiriu aquilo que hoje chamamos de “a forma única de espada japonesa”, onde ela tinha uma leveza e uma curvatura acentuada , pois foi um período de sucessivas guerras e seu uso era constante.
Após isso, no período Shinto (século XVI a XVIII ) a espada ficou um pouco mais pesada e mais larga, também conhecida como “A Espada Nova”.
No período Shinshinto ( século XVIII e XVIII ) a espada se definiu na sua forma e no seu comprimento.
Finalmente no período moderno, Guendaito ( XVIV até os dias atuais ), foram fabricadas sem muita arte uma quantidade enorme de espadas para guerra moderna onde decaiu muito a sua forma artesanal, mas muitos artesãos conseguiram manter a tradição de mestre a discípulo até chegar ao Brasil.
Inicialmente no período Koto havia as cinco tradições chamadas Gokaden, que levava o nome das regiões onde eram feitas pelos seus artesãos:
» Primeiro: Soshu; » Segundo: Bizen; » Terceiro: Yamato; » Quarto: Yamashiro » Quinto: Mino
Dessas cinco escolas se espalharam os vários estilos e mestres que chegaram até os dias de hoje, mantendo uma pequena diferença na maneira de preparar o aço e temperar a espada.
A Espada Japonesa no Brasil
Com a vinda da imigração japonesa ao Brasil, veio para região de São Paulo muito da arte oriental e seus costumes. Vieram vários mestres das Artes Marciais, dentre eles Shikan Akamine (Karate), Juichi Sagara (Karate), Ono (Judô), Kihara (Judô), Ogawa (Judô) e também vários mestres de Kendo e artesãos, dentre eles os artesãos Kuniu Oda, Shioski Oura e o senhor Kikushi (que não teve discípulos).
Em 1972, Benedito Nelson, admirador da cultura japonesa, na época Kuro-obi de Judô e Karate Shotokan e Goju-Ryu, indo visitar um amigo japonês, Haruo Matsuo, viu uma espada feita de mola, sem têmpera e a achou linda. Como já era mecânico da Aeronáutica e ferramenteiro, procurou imediatamente fazer uma espada japonesa. Por mais que tentasse não conseguia descobrir os segredos da têmpera japonesa até que um dia em 1975 visitando uns amigos no bairro da Liberdade e comentando sobre esse assunto, ouviu falar que havia um japonês que fazia espadas autênticas ali na Liberdade, chamado Kuniu Oda . Entrando em contato com o senhor Kuniu Oda, Benedito Nelson aprendeu a temperar espada pelo sistema japonês.
Dois anos depois ficou sabendo num campeonato de Karate que existia em Suzano, interior paulistano, um outro japonês chamado Shiouske Oura que também fazia espada e era professor de esgrima (Kendo). Antes de ir para casa dele leu uma reportagem numa revista sobre o senhor Laerte Otaiano , polidor de espada antiga, como tinha seu endereço, foi até a casa dele e ele disse que era aluno de polimento de espadas do senhor Oura e deu o endereço, além ensinar algumas coisas sobre espada antiga. Chegando na residência do senhor Oura, foi bem recebido por ele, que o ensinou a caldear aço , isto é, fazer as dobras sucessivas do aço.
Se Benedito Nelson aprendeu a temperar com o senhor Oda, aprendeu o caldeamento com o senhor Oura, além do acabamento e a assinatura. Hoje mantém os ensinamentos para alguns alunos no Rio de Janeiro.
O senhor Oura seguia a tradição Bizen com o nome de artesão Guenryu Sukemune. O senhor Oda, seguia a tradição Soshu, tinha o nome de artesão Guenshoan Kunihiro. Os dois cederam uma letra do nome de cada um e o senhor Benedito passou a ter como nome de artesão o nome: Kurokaji Sukehiro.
Kuro : pretoKaji : espadeiro Kurokaji : espadeiro negro
Suke : OuraHiro : OdaSukehiro : grande ajuda
Kurokaji Sukehiro tem uma escola no Rio de Janeiro e iniciou seu aprendizado em 1975 e até os dias de hoje,nesses 28 anos, fez mais de 300 espadas usando a têmpera ondulada ( Notare ) e irregular ( Midare ).
Kuniu Oda
Assinatura de Oda


Shioski Oura
Assinatura de Oura

Têmpera
A espada japonesa se iniciou no século 12 onde havia grande dificuldade em se obter aço, por esse motivo o minério de ferro que na natureza possui de 3,5 a 5% de carbono era martelado sucessivamente por um longo período até se tornar uma massa que hoje conhecemos como ferro fundido, em japopnês, Tamahagane , que nada mais é do que uma mistura de carbono e ferro. Após obter isso, o ferreiro ( Kaji ) dobrava o aço, caldeando-o por umas 12 vezes consecutivas, onde diminuía a quantidade de carbono até o ponto de 0,60 a 0,45% que hoje conhecemos pelo sistema adotado no mundo de SAE 1.045 ou 1.060 .
O Aço obtido dessa forma apresenta uma pele ou textura que forma uns desenhos chamado, Hada, de acordo com o ferreiro existem vários tipos de Hada, como: Itame ( madeira ), Masame ( pedra ), Mokume (raiz ), Oyasugi ( onda ) e Emuji ( poros ). Com este aço já pronto para ser temperado que nada mais é do que endurecido, o armeiro envolve a lâmina com uma massa especial de barro e óxido de ferro e carvão, fazendo um desenho no lado da lâmina cortante, que é a sua marca pessoal, podendo ser reta ( Suguha ), ondulada ( Notare ), irregular ( Midare ) e dente de serra ( Nokogiri ) ou olhos de peixe ( Gunome ).
Após isto, no me de Fevereiro ou Agosto é levado ao fogo quando chega a temperatura de 800o C , é mergulhado na água a uma temperatura ideal, a espada recebe um choque térmico na parte descoberta do gume e o material perlítico se torna martencítico, isto é, duríssimo, dando uma curvatura na lâmina ( Sori ) e agora podemos dizer que a espada já possui uma alma, já nasceu, foi temperada. Onde vemos a luta do fogo com a água e o ar e a terra envolto na espada se tornarem uma única força através da vontade do forjador.
Tipos de Têmpera

Acabamento
Este acabamento tem como finalidade mostrar o tipo de aço e têmpera que a espada possui, pois se o aço for passado em alguma máquina, não se pode apreciar o trabalho esmerado do artífice. Então após a têmpera a espada é passada na pedra grossa ( Arato ), grão SAE 108 ou 110, depois grão SAE 150. Em seguida é passada na pedra mais fina ( Binsui ), grão SAE 250 e 350, depois na pedra Kaisei. Até aqui já podemos notar a beleza dos desenhos da têmpera e sua pele ( Hada ). Para finalizar é passado com a ponta dos dedos uma pedra finíssima grão SAE 1.500 a 3.000 ( Nagurato ) e na parte de trás da lâmina ela é brunida com uma agulha de aço ( Kanabo ). Antes de tudo isso a lâmina é limada no cabo onde podemos falar que adquire a sua marca digital, chamado Yasurime, cada espadeiro tem a sua marca diferente. Ao término de tudo a espada é examinada e leva uma assinatura no cabo do lado esquerdo ( Mei ), seguindo a tradição de sua escola e do outro lado do cabo ( Uramei ) a data e o local na era em que ela foi feita. Muitas espadas não possuem assinatura por não serem consideradas pelo espadeiro como top de linha ( Jojo ) ou Jô ( boa ), mas sim Shita ( normal ).
Tipos de Hada
Tipos de Ponta
Tipos de Cabo
Montagem
A lâmina pode ser considerada como espada ( Katana ) ou adaga ( Tachi ), esta segunda possui uma maior curvatura e o comprimento de ambas tem que ser maior do que dois shaku ou 60 cm de lâmina fora o comprimento do cabo até 72 cm ou ser uma meia espada ( Wakizashi ), menor que 60 cm até 30 cm. Abaixo disso é considerado faca ( Tanto ). Essas lâminas recebem uma bainha ( Saya ) de madeira finamente laqueada basicamente nas cores preta, marrom ou azul e a empunhadura é envolta com pele de Arraia que por cima leva uma fita de seda que é presa por duas peças do cabo chamado : Fushi e Kashira de aço, bronze, prata, Shibuishi ou Shakudo. Que são desenhados com vários desenhos da natureza ou de animais. A guarda, proteção da mão (Tsuba ) é feito com o mesmo material.
Katana

Tachi
Uso da lâmina
A espada longa ( Katana ) é usada com ambas as mãos onde ela pela maneira que foi feita possui um corte de navalha e uma resistência ao impacto pela sua envergadura, podendo ter um efeito devastador no corpo humano, por exemplo, uma espada se pegar no centro da cabeça de uma pessoa, pode chegar até o meio do seu peito com muita facilidade ou simplesmente cortar um corpo pelo tronco ao meio, transversalmente e na resistência abrir um capacete de aço ao meio. A adaga ( Tachi ) por sua vez usada por cavaleiros, é usada apenas cm uma mão com o cavalo em movimento. Normalmente o guerreiro Samurai carrega duas espadas uma para uso em combate e a segunda para emergência, ou para corrigir seus próprios defeitos num momento de sacrifício, coisa que só era feito para lavar a honra ou não cair prisioneiro. Já houve guerreiros que usaram duas espadas, uma em cada mão ( Nitoryu ).
( Yamato Takeru )

como fazer um sabre de luz de luz!!

Obi-Wan Kenobi
Entretanto, o mais importante não era preparar a fantasia e sim fazer uma espada Jedi pra levar na festa. Então tá.. como diabos se faz um sabre de luz?? Alguém tem alguma idéia? Bom, fomos perguntar ao nosso amigo Google.. mas parece que nem ele sabia direito como fazer uma.. o que ele mais tinha eram as vantagens de ser ter um sabre de luz.

Google: Acendendo um cigarro
Então tá.. vamos pensar um pouco então.. eu preciso de uma lampada comprida.. nossas opções são neon e fluorescente. As de neon são aquelas coloridas usadas debaixo de vários carros.. mas o preço era muito salgado então a idéia foi descartada na hora e ficamos com a fluorescente. A lâmpada [ops.. espada [ops.. sabre de luz] ] precisa ser resistente e colorida. Após ir em algumas lojas encontramos a lâmpada perfeita: azul e com 60cm.
Lâmpada Fluorescente Azul
Acontece que a lâmpada pode quebrar muito fácil, então para protejer ela pensei em usar um tubo de acrílico (que poderia ser colorido caso não encontrassemos uma fluorescente colorida), mas não encontrei em canto nenhum o tubo. Então eu pensei.. tô ferrado.. até que de repente.. e não mais que de repente.. o rapaz da loja sugere colocar a lâmpada dentro de uma mangueira. A idéia foi ótima.. até eu descobrir que a lâmpada tinha uma polegada e a maior mangueira transparente que se acha aqui tem uma polegada.. Então eu pensei novamente.. merda! Mas tudo bem.. vou levar a mangueira e tento colocar na água quente e ver se funciona.
Mangueira Transparente
Até aí tudo bem.. agora como fazer a lâmpada acender? Nessas horas vale ressaltar que quando os vendedores te dizem que não tem como acender uma lâmpada com pilhas ou baterias, na verdade eles podem apenas querer dizer que não sabem, mas não querem admitir. Pronto, procurando um pouco mais encontramos um conversor que faz uma lâmpada de 20w ser acessa por 12volts e sem precisar de starter, que as lâmpadas convencionais de cozinha precisam.

Inversor para Lâmpada Fluorescente
Legal.. está tudo indo bem.. pelo menos por enquanto. Como faço pra arranjar 12 volts? Uma pilha normal AA tem 1,5v então tudo que eu preciso são 8 pilhas. Então eu penso.. hum, acho que isso vai sair meio caro (8 pilhas de teste + 8 pilhas pro dia da festa).. que tal eu usar então 8 pilhas recarregáveis.. maravilha.. até que eu descubro que pilhas recarregáveis tem 1,2v então eu preciso usar 10 pilhas e não 8, mas tudo bem já que eu tinha isso tudo aqui em casa mesmo :-). E agora? Como diabos eu faço pra juntar 10 pilhas na lâmpada? Pra lâmpada existe um conector pequeno que passa os dois pininhos de metal da lâmpada para dois fios.
Conector para lâmpada fluorescente
Para as pilhas deve existir alguma caixinha que eu consiga encaixar as pilhas e saiam fiozinhos.. e aqui vai uma dica para os mais desavisados como eu.. essas caixinhas (alguém sabe o nome disso?) não se vendem em lojas de material de construção e nem em elétricas.. apenas em eletrônicas.. acreditem, saber isso pode economizar muito o tempo de vcs.
Caixinha para pilhas
Perfeito.. tenho pilhas, um conversor e uma lâmpada.. será que isso realmente funciona ou é só loucura da minha cabeça? Bom.. olhe a figura abaixo e me diga o que vcs acham…
Tudo ligado e funcionando
Se possível sempre tenha a mão um multímetro que serve pra verificar se cada pedaço do conjunto está funcionando. Cabem 4 pilhas em cada caixinha, e em uma delas foi colocado um pedaço de fio pra juntar os dois lado já que só foram usadas 2 pilhas nele. Essa caixinha acabou sendo trocada por uma que servia para exatamente 2 pilhas. Reparem que entre si as caixinhas ligam fio preto no fio vermelho (circuito em série).
Muito bem.. a parte fácil já terminou.. agora eu quero ver vcs colocarem a lâmpada junto com os fios que ligam a parte de cima da lâmpada na mangueira. A mangueira foi colocada na água quente e ficou assim:
Lâmpada protegida pela mangueira
Agora tenho que dar um jeito de colocar essas pilhas e o conversor na bainha da espada.. pra isso a primeira idéia que surgiu foi fazer a bainha com tubo de PVC. Acontece que o tubo pra caber o conversor tem que ser grande. Vamos usar então dois canos de largura diferentes.. um pro conversor e outro para as pilhas. Comprei então um metro de cada cano, afinal temos que fazer testes pra saber se vai dar certo.

Tubos de PVC de 50mm e 40mm
A lâmpada tem que ficar alguns centímetros para dentro do tubo pequeno e o tubo pequeno alguns centímetros dentro do tubo grande, para deixar o conjunto todo bem firme, sem ficar balançando. No final das contas foram usados 35cm do tubo de 40mm e 24cm do tubo de 50mm. A lâmpada ficou 13cm para dentro do tubo pequeno e o tubo pequeno 12cm para dentro do tubo grande.
Para prender a lâmpada no tubo pequeno foram usados muitos pedaços de espuma. Ao prender o tubo menor no maior, mesmo com espuma e borracha, ele ficava meio solto, então resolvemos colocar um parafuso a 2,5cm e outro a 10cm da base do tubo grande. Ambos parafusos atravessam os dois canos de um lado ao outro e um deles fica em 90 graus em relação ao outro, para dar mais firmeza. Além dos parafusos também foram colocados pedaços de borracha e espuma para firmar ainda mais.
Depois de atravessar os parafusos e prendê-los com uma porca, foi cortado o final do parafuso pq ele era muito comprido e poderia machucar alguém. Os tubos de PVC foram serrados com um serra de mão pequena e os furos foram feitos com um canivete.
Cano menor preso ao maior por parafusos
Para juntar os fios uns nos outros, seria necessário uní-los dois a dois e passar fita isolante em volta. Mas não seria nada prático se tivessemos que separá-los depois.. logo, encontramos esses plugs que caíram como uma luva pro nosso projeto.
Plugs que se encaixam
Ei.. imagine a seguinte cena.. finalmente conseguimos fechar a bainha do sabre com tudo dentro.. e ele está aceso.. tudo que precisamos fazer agora é ir correndo até a festa antes que ele apague :-P. Realmente isso não seria nada prático… então, usamos um pino de liga/desliga que foi colocado logo abaixo de onde o tubo pequeno se encaixa no grande.
Pino liga/desliga
Para tapar a parte de baixo do tubo grande.. e evitar que as pilhas caíssem.. e os fios aparecessem.. foi usado um pedaço de borracha grossa que foi cortada para encaixar na base do tubo. Um pedaço de metal foi colocado como enfeite.
Base do Sabre de Luz
Quando faltavam 2 horas para a festa começar a espada estava pronta e os tubos de PVC foram pintados de azul com tinta acrílica e ficaram secando enquanto a gente de aprontava para a festa.
Sabre de luz aceso ao lado do apagado
O mais importante da roupa de Jedi era a capa marron, então entreguei a imagem abaixo para uma costureira dois dias antes da festa. Da próxima vez eu faço isso com mais antecedência
Modelo para costurar a capa marron
O que faria de diferente.. apesar de não gastar por estar usando pilhas recarregáveis, da próxima vez eu usaria duas baterias de 9volts no lugar de 10 pilhas e colocaria na parte de baixo da espada. Assim, a bainha ficaria menor e seria mais fácil trocar com as baterias. Só teria que testar pra saber se o conversor aceita receber 18volts no lugar de 12volts.
Já estou viajando nas idéias de como será o próximo sabre de luz.. e com certeza vai ser daqueles com uma lâmina de cada lado.. mas pra que começar isso logo se eu posso deixar pro dia antes da festa? Espero que esse passo a passo possa ser útil para ajudar todos aqueles que tiveram as mesmas dúvidas que eu e não tinham onde se basear. A propósito.. essa espada não teria saído sem a ajuda do Pluck e da Rainha Amidala com várias idéias quando eu estava me descabelando.
Foto Final
PS: Se a lâmpada fluorescente quebrar ela solta mercurio que é tóxico, então só façam ela se forem tomar muito cuidado no manuseio